Outubro Rosa – fatores de risco para câncer de mama: verdades e mitos
O mês de outubro é o escolhido para campanhas de prevenção ao câncer de mama. O outubro rosa tem por objetivo despertar e lembrar as mulheres da importância do autoexame da mama, da realização de mamografia e de ultrassonografia das mamas. Mas esquecendo um pouco o diagnóstico precoce, quais as condições efetivamente relacionadas com aumento do risco ao câncer de mama?
Há fatores de risco não modificáveis (como a genética por exemplo) e fatores modificáveis, ou seja, aqueles que você mulher pode efetivamente fazer para reduzir o risco de câncer de mama.
Dos fatores de risco modificáveis a obesidade, sedentarismo, consumo regular de álcool e uso de hormônios sintéticos (anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal) são algumas das condições de risco onde há mais evidências.
Obesidade: mulheres acima do peso ou obesas, principalmente se o ganho de peso foi na idade adulta ou logo após a menopausa.
Sedentárias: mulheres sedentárias possuem risco aumentado. Nos estudos, mulheres com atividade física a partir de 30 minutos (isso mesmo, só 30 minutos) por semana já tiveram um risco menor de câncer de mama no entanto a redução maior desse risco foi observada nas que se exercitaram moderadamente até 150 minutos por semana ou 75 minutos por semana em ritmo intenso.
Consumo de álcool: as mulheres com consumo de álcool de duas ou mais doses de bebida por dia tem 20% mais chances de câncer de mama do que as mulheres abstêmias.
Uso de hormônios sintéticos: uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal foram associados ao aumento do risco.
Alguns fatores de risco ainda não possuem tantas evidências, mas com certeza vale a pena conhecer:
Tabagismo – apesar de associado e fator de risco para quase todos os tipos de câncer conhecidos, as pesquisas mais antigas não evidenciavam relação entre tabagismo e câncer de mama. No entanto pesquisas mais recentes apontam para a direção da associação de risco entre tabagismo e câncer de mama – novas pesquisas estão em andamento para um “veredicto” final.
Uso de produtos de beleza e plásticos em geral – esses produtos contém substâncias que agem como se fossem hormônios no corpo da mulher, gerando “sinalizações” equivocadas. Ainda restam pesquisas mais abrangentes para a definição do risco desses produtos.
Mulheres que trabalham em turno noturno – as plantonistas, que trabalham a noite, tem um risco aumentado de câncer de mama segundo alguns estudos. Uma explicação pode ser relacionada a deficiência de melatonina, um hormônio que é secretado durante o sono profundo, e que tem ação imunológica.
Déficit de vitamina D – alguns estudos apontam que mulheres com baixos níveis de vitamina D tiveram maior risco de câncer de mama. A explicação pode ser o papel da vitamina D na modulação da resposta imune no nosso corpo. No entanto, mais estudos ainda são necessários, principalmente para identificar qual nível de vitamina D oferece efeito protetor ou de redução do risco.
Dieta – o consumo regular de frutas e verduras (8 ou mais porções em média por dia) foi associado a redução de 13% na incidência de câncer em geral. Algumas pesquisas relacionadas a dieta especificamente com câncer de mama produziram resultados conflitantes (algumas apontam para redução no risco, outras não).
Alguns fatores de risco que são muitas vezes veiculados na internet são falsos. Dentro dessa categoria, de fatores de risco que são mitos, encontramos o uso de prótese de mama, uso de desodorante e uso constante de sutiã.
Nesse mês de outubro é fundamental o auto-exame e a rotina de exames de imagem, mas é igualmente importante você poder conhecer os fatores de risco que estão totalmente sobre seu controle. Gerenciando seu peso, atividade física, sono e dieta, você reduz a chance de câncer de mama e ainda fica muito mais saudável.
Fontes:
American Cancer Society
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